Lesões cariosas ou “cáries” semelhantes às observadas em humanos são incomuns, mas ocorrem.
Os cães são mais afetados pela cárie do que os gatos, e o local mais comum para encontrá-los é a superfície oclusal dos molares. As verdadeiras cáries são causadas pelo ácido produzido após a digestão de carboidratos por certas bactérias. A forma dos dentes, o pH da saliva, os habitantes normais de bactérias e a dieta foram todos sugeridos, porque os cães e os gatos têm menos probabilidade de desenvolver cáries.
Se capturados precocemente, estes podem ser limpos e colocados um enchimento para manter o dente. Se a cavidade se estender perto ou dentro do canal pulpar, a terapia do canal radicular poderá ser indicada se o proprietário desejar salvar o dente. Nos casos em que houver danos extensos no dente restante, é indicada a extração ou ressecção da área danificada e a terapia do canal radicular no dente restante.
Trata-se de uma lesão de cárie, “cavidade”, no 1º molar superior esquerdo de um cão.
Esta é uma lesão dolorosa reabsortiva dentária no dente canino superior de um gato.
Lesões reabsortivas: Embora possam ser vistas no cão, elas são muito mais prevalentes na população de gatos. A maioria dos estudos concorda que, em média, cerca de 50% dos gatos domésticos apresentam pelo menos uma lesão reabsortiva.
Devido à destruição do esmalte protetor que cobre a superfície do dente, essas lesões podem ser muito sensíveis às pessoas afetadas. Várias teorias foram propostas para a causa dessas lesões, mas até o momento nenhuma foi comprovada. Acreditamos que a incidência aumentou nos últimos 100 anos. A menos que seja pego cedo, a maioria dos dentes afetados por lesões reabsortivas é melhor extraída.
Lesões muito precoces podem se beneficiar da restauração dos ionômeros de vidro, mas na maioria dos casos as restaurações são perdidas e a lesão progride em 18 meses.
As radiografias dentárias são essenciais para o planejamento adequado do tratamento. Em geral, ao extrair dentes com lesões reabsortivas, é sempre melhor remover toda a raiz dentária, mas nos casos em que as raízes reabsorvem, não há evidência de doença periapical ou periodontal, a estomatite não está presente e, no caso, uma raiz fraturas, essa raiz deve continuar o processo de reabsorção, se for deixada como está e a gengiva suturada sobre o local de extração.
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